São tantas as coisas que eu penso,talvez se eu organizasse melhor esses pensamentos,eu escreveria um livro,ou vários contos,crônicas,ou continuaria escrevendo coisas sem sentido,mas que no fundo contenham alguma verdade.
Só sei que eu quero estar em paz,me sentir em paz,sem esse turbilhão de coisas acontecendo.Não sou de aguentar pressão,cobranças sem sentido,ter que dar explicações dos meus porquês.Não quero viver encarcerada por grades invisíveis que me impedem de respirar.
Não quero uma âncora amarrando meus pés,me impedindo de subir a superfície.Todos temos nossas próprias correntes,e nos arrastamos com elas como de fôssemos fantasmas assombrando a nós mesmos.
E cada corrente tem um nome:Trabalho stressante,família,mágoas do passado,relacionamento complicado,expectativas sobre o futuro,remorso,depressão,paixão,culpa,frustrações de todos os tipos,cobranças.São tantos os motivos,e todos eles juntos ou não estão aqui em nossas cabeças,onde ostentamos nosso cérebro perfeito e instável como uma oceano no meio de uma tempestade.
Quantas vezes não nos damos conta do quanto estamos amarrados,e muitas vezes estamos presos a coisas tão pequenas,tão banais.São as ambições bobas,preconceitos ultrapassados,críticas desnecessárias,mal humor crônico,etc...
As grades que nos prendem são invisíveis aos olhos,mas a alma encarcerada sente a ausência da liberdade.E é ai que nos sucumbimos as amarguras,ao sentimentos ruins,ao vai e vem dos sorrisos e das lágrimas,dos dias ensolarados ou cinzentos.
As vezes perdemos o rumo desse barco chamado vida.Navegamos sem direção certa,sem um um porto seguro onde poderemos nos refugiar.Mas mesmo assim ainda procuramos no horizonte um motivo para continuar e nos manter sempre na superfície.
A vida é assim,um barco onde nós somos o leme indo ao sabor do vento,enfrentando as tempestades.Hora estamos deslizando tranquilos pelo caminho,hora estamos quase adernando no meio de uma tormenta.Quem sabe o que o destino nos reserva??Qual será o caminho que nosso barco tomará?Quais são as nossas correntes??
Telma Lemos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir